01/06/2009 15h29 - Atualizado em 18/08/2015 10h53

Empresa inicia trabalho de estudos ambientais do projeto ‘ES Sem Lixão’

A empresa especializada, contratada por meio de licitação pela Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb), já iniciou as atividades que visam à elaboração de estudos ambientais e projetos executivos do projeto ‘Espírito Santo Sem Lixão’. A primeira área visitada foi o Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do município de Colatina. A ordem de serviço foi oficializada nesta segunda-feira (01), na abertura da Semana Estadual de Meio Ambiente.

“Solicitamos o início dos estudos neste local em função de uma demanda da Prefeitura de Colatina, que solicitou ao Governo a avaliação do local com o intuito de utilizar o Centro de Tratamento como o aterro sanitário da Região Doce Oeste”, disse o subsecretário de Programas Urbanos e gerente do projeto ‘Espírito Santo Sem Lixão’, Carlos Roberto de Lima.

“Foram investidos recursos públicos para a construção deste Centro de Tratamento. Nossa idéia então é esgotar sua capacidade utilizando o local como o aterro sanitário previsto no projeto ‘Espírito Santo sem Lixão’, desde que isso seja possível, após estudo feito pelo Governo Estadual”, explica o prefeito Leonardo Deptulski.

O subsecretário Carlos Roberto, enfatizou que o Governo do Estado está disposto a fazer o que for possível, desde que conclua, após análise técnica detalhada, que essa proposta será viável.

“Realizamos uma visita ao local no dia 12 de maio com o objetivo de conhecer melhor essa área e sua atual condição de operação. Acreditamos, inicialmente, que exista a possibilidade de utilizarmos esse local no projeto ‘ES sem Lixão’ para efetivação do aterro sanitário da Região Doce Oeste. No entanto, encontramos dificuldades de operação que precisam ser acertadas. Por isso, solicitamos um estudo detalhado dessa área, verificando inicialmente o seu tempo de vida útil, para sabermos se há ou não viabilidade na sua utilização”, explicou.




Carlos Roberto disse, ainda, que caso o resultado seja positivo, a concretização do trabalho nessa região poderá ser alcançada mais rapidamente. “Se entendermos que a utilização dessa área é possível para o funcionamento do aterro sanitário da Região Doce Oeste, o processo de implantação do Sistema nessa região ficará bastante adiantado. É importante também deixar claro, que além do parecer técnico que aponte essa possibilidade, é essencial que a utilização do Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) de Colatina não traga nenhum prejuízo para a configuração e conceito de solidariedade entre os entes do projeto”.

O subsecretário Carlos Roberto foi acompanhado pela coordenadora da Comissão Interna de Resíduos Sólidos Urbanos e Construção Civil (Cirsuc) e do analista de Meio Ambiente do Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Maria Cláudia Lima Couto e Marcos Paulo de Almeida, respectivamente. Participaram dessa visita o prefeito Leonardo Deptulski, o engenheiro sanitarista João Virgilio Avancine e o diretor de Administração e Finanças, Lucas Henrique Caser Venturim. Os dois últimos são do Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (Sanear), que administra o Centro de Tratamento.

Centro de Tratamento de RSU de Colatina


O Centro de Tratamento atende ao município de Colatina desde o ano de 2000, e foi construído com recursos do Governo Federal. Recentemente foi destinada a primeira parcela do Fundo para o Desenvolvimento Regional com Recursos da Desestatização, por meio do Instituto Jones dos Santos Neves (FRD-BNDES), no valor de R$ 164.500,00 para implantação da 2ª etapa do Centro de Tratamento. A previsão é que sejam investidos do FRD mais R$ 258 mil. A contrapartida municipal é de R$ 45 mil.

Atualmente o Centro encontra-se em fase de adequação conforme as condicionantes estabelecidas na Licença Ambiental de Regularização concedida pelo Iema, em vigor.

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