15/12/2009 15h45 - Atualizado em 18/08/2015 11h01

Governo assina convênios com Prefeitura de Dores do Rio Preto nesta quarta (16)

O Governo do Estado assina, nesta quarta-feira (16), dois convênios com a Prefeitura de Dores do Rio Preto para realização de obras de melhorias urbanas na sede do município e no distrito de Pedra Menina, na Região do Caparaó. O evento acontece às 11 horas, no Divisa Tênis Clube, e contará com a presença do governador Paulo Hartung e do secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Marcelo Ferraz..

O município, que faz divisa com os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais é muito visitado pelos turistas, pois o acesso capixaba ao Parque Nacional do Caparaó, fica localizado no distrito de Pedra Menina.

A cidade, com pouco mais de seis mil habitantes segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), receberá investimento de R$ 318,8 mil para execução da primeira etapa da obra de revitalização e paisagismo dos canteiros centrais da Avenida Firmino Dias, na sede de Dores do Rio Preto e reforma de uma praça com área de 566,82 metros quadrados no Distrito de Pedra Menina. O repasse do Governo do Estado será da ordem de R$ 298.853,00.

O Governo Estadual, por meio da Sedurb, já investiu R$ 40 mil em obras, já concluídas, de drenagem, pavimentação e construção de muro de arrimo na rua Miguel Teixeira Soares, na sede.

História


O início do povoamento do município de Dores do Rio Preto data do final do século XIX e início do século XX. Sua primeira denominação foi Vila Divisa, cujo terreno foi doado por Firmino Domingos Dias e pertencia ao município de Guaçuí.




Em 1912 foi inaugurada a Estrada de Ferro Leopoldina, que ligava Vila Divisa aos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e demais municípios vizinhos. Esta ferrovia muito contribuiu para o desenvolvimento e o progresso local. No período de 1912 a 1950, o distrito viveu seu apogeu comercial com a exportação de madeiras e de cereais.

Em 30 de dezembro de 1963 foi criado o município de Dores do Rio Preto, através da Lei nº 1.914, sendo instalado no dia 7 de abril de 1964. Sua denominação é uma homenagem à Nossa Senhora das Dores e ao Rio Preto, que banha a cidade.

Dores do Rio Preto foi palco da “Guerrilha do Caparaó”, instabilidade política ocorrida em 1964, período revolucionário em que viveu o Brasil. Em 1967 as forças armadas montaram um esquema tático para capturar ex-militares que faziam parte do grupo revolucionário e que estavam refugiados no Parque Nacional do Caparaó. O Exército usou como base de acampamento todos os municípios vizinhos, assim como Dores do Rio Preto.

No centro urbano de Dores é possível observar, na arquitetura, os traços da colonização italiana, com casas e sobrados históricos.

Distrito de Pedra Menina


A Vila de Pedra Menina possui este nome por causa de uma grande pedra que a margeia. Segundo uma lenda indígena, uma bela mulher, morena de cabelos longos, recorreu aos poderes do deus Rudá, a divindade da aldeia que pregava a virgindade, para que a transformasse em uma pedra, impedindo que figuras vultuosas que invadiram a Vila a possuíssem. Seu pedido foi atendido e Rudá a transformou em Pedra Menina. É no distrito que está localizada o acesso pelo lado capixaba para o Parque Nacional do Caparaó, que tem como principal destaque o Pico da Bandeira, o terceiro mais alto do País, com 2. 890 metros de altitude.

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