11/10/2007 10h30 - Atualizado em 14/12/2021 09h07

Governo do Estado assina convênio para revitalização da Avenida Carlos Lindenberg

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb), assinou, nesta quinta-feira (11), o convênio para a liberação de recursos financeiros destinados à execução de obras de reabilitação e restauração da Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha. O evento aconteceu no Palácio Anchieta, às 11 horas, no Salão São Tiago.

Estiveram presentes no evento o vice-governador e secretário dos Transportes e Obras Públicas, Ricardo Ferraço, outros secretários de Estados, deputados estaduais e federais, lideranças locais, entre outras autoridades. Também compareceram ao Palácio, a viúva do ex-governador Carlos Lindenberg, Maria Antonieta Lindenberg, e o filho do casal, Cariê Lindenberg.

O convênio, assinado pelo secretário da Sedurb, Rodrigo Chamoun, e pelo prefeito de Vila Velha, Max Filho, vai repassar R$ 10 milhões para a Prefeitura Municipal realizar obras de melhorias na avenida. O valor total desta 1ª etapa de revitalização da Carlos Lindenberg será de R$ 11.499.268,17, sendo o restante a contrapartida do município.





De acordo com Chamoun, este convênio é de extrema importância para aliviar os problemas de mobilidade urbana na Grande Vitória. “O investimento de melhorias em uma via estratégica como a Carlos Lindenberg, que já foi uma Rodovia e hoje é uma Avenida, consiste na formalização de um projeto moderno, totalmente humanizado, em um novo formato de infra-estrutura”, destacou. “Esta é uma parceria muito esperada por todos nós capixabas e, principalmente, pelos vila-velhenses”, acrescentou o prefeito de Vila Velha, Max Filho.

Durante a solenidade, o vice-governador e secretário de Transportes e Obras Públicas, Ricardo Ferraço, salientou a importância da parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Vila Velha. Ele também anunciou novos investimentos no município. “É muito importante que estejamos construindo esta parceria administrativa e madura com a Prefeitura, honrando os interesses da comunidade e colocando o bem-estar coletivo acima de tudo. A assinatura deste convênio é um passo importante e decisivo, pois as obras deverão começar em breve. Além disso, faremos chegar ao governador Paulo Hartung a proposta do aprofundamento da parceria com a Prefeitura, para que a revitalização ocorra em toda a extensão da Avenida Carlos Lindenberg.”

Nova estrutura


A 1ª etapa do projeto contempla o trecho entre a Transportadora Continental, em Cobilândia, até o entroncamento da Rodovia Darly Santos, numa extensão de quase dois quilômetros. A nova estrutura prevê três pistas para veículos com 3,5 metros de largura, sendo uma preferencial para ônibus, uma para veículos de tráfego pesado, ambas reforçadas por placas de concreto armado, e outra para veículos de tráfego leve.



Perspectiva da avenida reurbanizada.


A avenida ainda receberá ciclovia e calçadas com três metros de largura e estacionamentos de 2,50 metros em vários trechos, melhorando a mobilidade de todos os usuários de uma das vias mais importantes da Grande Vitória. Também será construído um sistema de drenagem com alargamento em áreas onde ocorrem grandes alagamentos, como é o caso do trevo da Darly Santos.

História


A via foi construída durante o Governo Jones dos Santos Neves, com pista simples, sem acostamento e com cerca de 10 quilômetros. Foi inaugurada durante as comemorações do 4° centenário de Vitória, em 08 de setembro de 1951, tendo sido o primeiro trecho efetivamente asfaltado no Espírito Santo. Ainda sendo uma rodovia, recebeu o nome em homenagem ao ex-governador Carlos Lindenberg.



Arquivo: Instituto Jones dos Santos Neves


No Governo Arthur Carlos Gehardt (1971 a 1974), a Rodovia Carlos Lindenberg foi duplicada, passando a ter 9 metros de pista em cada lado, com acostamentos de, em média, dois metros de largura. Alguns trechos têm acostamento reduzido, como o que vai do bairro Santa Inês até a Glória.

A função da rodovia era criar uma espinha dorsal para sustentar o sistema viário do município, permitindo o acesso a diversos bairros das regiões continental, central e litorânea de Vila Velha. Além disso, substituiu o antigo caminho, que passava por Aribiri e saía no bairro São Torquato.

O sistema de drenagem na época foi criterioso, considerando ser a região plana e baixa e atendendo ao que era proposta até então. Com o crescimento da região, a via foi afetada, especialmente em períodos de chuva.

Até a década de 50, o transporte coletivo era feito por meio de bondes, inaugurados em 1912, constituindo um marco romântico na vida de todos. O bonde foi de grande importância para a população capixaba, em especial para os moradores Vila Velha. A construção da ponte Florentino Avidos, inaugurada em 1928, também é considerada um dos marcos do desenvolvimento urbano da região metropolitana.

Em 1958, a cidade foi oficialmente reconhecida como Vila Velha, até então denominada Espírito Santo. A partir de 1951, com a inauguração da, então rodovia Carlos Lindenberg, começou o declínio do transporte por bondes e a população passou a dar preferência aos ônibus. Desde 1998, passou a ser avenida, depois de ser municipalizada, não fazendo mais parte do sistema rodoviário estadual.

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Texto: Clara Orechio

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